A Água de cada dia meio ambiente da GENTE








O CICLO DA
AGUA DA
SOCIEDADE
TUPINAMBÁ
A época de chuva era aguardada
com grande ansiedade
pelos tupinambás, não
só por conta das atividades
agrícolas, mas também porque
ocorria a piracema (desova
de peixes), que duas
vezes por ano (setembro e
dezembro) proporcionava,
aos tupinambás, fartura em
alimento.
Cunhambebe ilustrado
por André Thevet

REVITALIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE ETAs MELHORARAM
O ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA REGIÇÃO DOS LAGOS
Diversas ações foram realizadas
pelas administrações públicas
no sentido de resolver
os problemas que, em vários
anos, ocasionaram a escassez
de água. Porém, com o
crescimento da população,
os serviços de abastecimento
entraram em colapso. Por
estas dificuldades, no final
do século XX, novas diretrizes
remanejaram essa gestão
para o setor privado através
de concessões.
A população vivia em enorme
dificuldade de acesso
e abastecimento de água
tratada, tendo, por sua vez
que recorrer, muitas vezes, à
contratação de carros pipa e
à construção de sisternas e
poços. No geral, eram serviços
precários e de custos elevados.
Os mais pobres eram
os mais penalizados.
Nas últimas décadas do século
XX, houve um salto na
população para além da demanda,
o que fez com que,
nos anos 90, através de amplo
diálogo entre o poder público
e a sociedade, a gestão
de tratamento e abastecimento
de água fossem concedidas
para as iniciativas
privadas.
Estação de Tratamento
de Água de Juturnaíba
No período colonial, a
Fonte do Itajurú, situada
em Cabo Frio, abastecia
um acampamento tupinambá
que vivia em seu
entorno com água doce.
Em 1847, em visita a
Cabo Frio e região Dom
Pedro II ordenou que fizessem
melhorias na
fonte. Foi contruído uma
guarita em pedra para
protegê-la, além de colocados
azulejos como
brasão do Império para
decorá-la.
Atualmente existe um
córrego e jardim com árvores
nativas pau-brasil.

FONTE DO
ITAJURU
NOSSA ÁGUA DE CADA DIA
O NOME
JUTURNAÍBA
A origem do seu nome vem da
palavra indígena “Nhetoronoa-
aba” ou “Nhetoranga-aíba”,
que significa “lago medonho”
ou “mal-assombrado”. Este
nome foi dado pelos tamoios
que viviam sob temor de uma
espécie de pássaro de grande
porte : o urutaus (Nyctibius
griseus). Seu canto melancólico
aterrorizava os nativos.

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