A que ponto chegamos!

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Duas coerentes decisões judiciais foram suficientes para assistirmos, entre ontem e hoje, uma sucessão de arbitrariedades, maldades e baixarias, covardes e criminosas.
Na segunda-feira, a justiça suspendeu uma licitação da Prefeitura em que almejavam contratar uma empresa para realizar serviços gerais nas escolas do município. Seriam 80 serventes, a um custo estimado de mais de 4.000 reais por funcionário. Vale lembrar que o município promoveu recente concurso para várias categorias funcionais, entre elas ASG, cujo salário pago gira em torno de um salário mínimo.
Qual a justificativa para tamanha discrepância? Ao meu ver, nenhuma!
Agiu corretamente o Poder Judiciário em conter esse absurdo.
No mesmo dia, a justiça decide suspender a cobrança da exorbitante taxa de estacionamento em nossa cidade, pela evidente razão de que não foi medida saudável para a Administração Pública, e muito menos para nós cidadãos.
As duas ações foram movidas pelos vereadores de oposição, no exercício de sua plena legitimidade dada pelo povo.
Parece que isso mexeu com a “ira” de alguns, especialmente aqueles que se beneficiariam de tais pactos.
Ainda ontem pela manhã, em evento de inauguração da reforma da Escola da Sobara, o Senhor Chiquinho, marido da Prefeita, protagonizou um tremendo “barraco”, pelo simples fato de ser questionado se as dependências da Escola poderiam ser utilizadas para eventos da comunidade, reagindo com agressividade extrema e injustificável ao jovem que lhe interpelou, sendo necessária a intervenção de terceiros para evitar um tumulto
generalizado.
Vários relatos circulam nas redes sociais, merecendo a repulsa de todos a essa ação desequilibrada e insana.
À noite, na sessão da Câmara, mais um episódio triste e reprovável. Perto de encerrar a votação de uma matéria do Executivo, incitados por alguns personagens conhecidos da política, ligados ao governo, os funcionários da empresa Prime, que opera o estacionamento, começaram a gritar dentro da Câmara, o que ensejou o correto encerramento da sessão por parte da Presidente Penha, por evidente medida de segurança. Isso desencadeou uma sucessão de discussões e ameaças, especialmente em relação ao jornalista Arlindo Júnior, que ficou literalmente acuado e ameaçado.
A situação chegou ao ponto de ter que se acionar a PM, gerando inclusive registro de ocorrência na Delegacia Policial.
Vale lembrar que o estacionamento foi paralisado por decisão judicial!
Nem a Presidente Penha nem os vereadores de oposição e muito menos o jornalista Arlindo Júnior teriam poderes para tanto.
A discussão não é contra a empresa, e muito menos contra os seus funcionários. É sim contra o modelo escolhido pela Prefeitura, que penalizou os milhares de araruamenses com uma tarifa absurdamente cara.
Todo esse fuzuê está registrado e disponível nas redes sociais.
Por fim, hoje chegamos ao limite do intolerável, quando algum covarde disparou nas redes sociais uma série de agressões à intimidade inviolável da Presidente Penha, o que revela absoluta desumanidade, numa prática criminosa e abominável.
Deixo aqui registrada a minha indignação!
Mas, por outro lado, fica cada vez mais evidente que devemos nos unir na busca por dias melhores, onde o respeito deve ser o norte de qualquer relação, especialmente quando falamos daqueles que nos representam.
Perdoem-me pelo longo texto e desabafo. Mas falar é necessário e agir é imperioso.
Do facebook André Mônica



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