Fala CELIO Fernando Paulino (Paduana) - Bar Natal - Imprensa - Filhos da Pauta.

                                             

Fernando Paulino ou Paduana era assim que ele era conhecido (pelo pessoal da velha guardado bar Natal), nas noitadas do bar Natal, na década de 70 e um pedacinho da década de 80. E era lá no bar Natal o encontro de pessoas que estudavam na uff ou outras instituições ou não, Fernando exercia uma presença marcante na maneira de falar calmo, baixo, porem firme, em suas condutas que deixava uma compreensão inteligente de descrever suas idéias, e era assim que ele escrevia seus textos muito bem articulados de uma compreensão certeira, a pauta; política, sindical ou classista, mas como escrevia seus belos texto, por ultimo "eu" não recebia seus textos impresso mas digitalizados, acho que ele se integrou as redes sociais, principalmente o WhatsApp. Tive um encontro com ele para fazer uma revista política e cultural uma verdadeira Utopia, mas ficou no projeto, no entanto conseguimos tomar umas cervejas ali próximas ao bar do Caneco Gelado do Mario e colocar a conversa em dia.  E ele me falou do livro que escreveu sobre o samba e que era uma forte influencia do bairro Madureira, acredito que ele tenha nascido lá, ele me contou maravilhas da idéia do livro pensei até que a cineasta Jussara Queiroz estivesse por aqui em Niterói, iria querer filmar o roteiro junto com Paraná, e estaria pronto com certeza. Depois escreveu um livro sobre Geraldo Candido e foi lançado, lá na Cantareira. Pelo menos os últimos carnavais, ele mandava a convocatória para eu e a Marize irmos para a concentração do Bloco Pauta Quente na sexta de Carnaval, bem a uns três anos conheci com este nome que já se chamou Filhos da Pauta, mas a realidade do inicio do bloco como me disseram as amigas de labuta Ana de Angelis e Fátima Lacerda era em homenagem aos órfãos do Bar Natal. 

Amigo de fé, companheiro, camarada Fernando fica aqui estas palavras que se quer pretende ser o que você escreveu durante toda a vida, mas são pensamentos vivenciado tão pouco contigo nos debates da democratização dos meios de comunicação e de um jornalismo que não será como antes.  

                                             "O homem é mais forte que a morte" 

                                                                 Glauber Rocha 

Por:Celio Pimentel